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DVD Conterrâneos velhos de guerra
DVD Conterrâneos velhos de guerra

DVD Conterrâneos velhos de guerra

Diretor: Vladimir Carvalho

O filme de Vladimir Carvalho aborda o período da construção da capital federal e as precárias condições de trabalho dos cerca de 50 mil operários. O longa conta com depoimentos de todas as partes envolvidas e imagens raras de arquivo. “Épico às avessas, Conterrâneos contrapõe as visões dos artífices da utopia de Brasília — como Oscar Niemeyer, Lúcio Costa, etc — com a daqueles que a construíram, os candangos”, explica Sérgio Moriconi, jornalista e cineasta, no livreto que acompanha o DVD. O livreto conta ainda com texto do crítico Carlos Alberto Mattos e com um depoimento do próprio Vladimir Carvalho, que afirma que “o documentário, mesmo o mais radical dos documentários, tem muito de autobiografia, tem muito de quem o fez. Fiquei vinte anos fazendo Conterrâneos velhos de guerra porque ninguém queria falar do massacre de trabalhadores no começo da década de 1970. Só se falava disso à boca miúda. O povo, humilde, tinha medo de falar do massacre. Só entre 1988 e 1989 algumas pessoas começaram a concordar em ser entrevistadas”. 

Título Original: Conterrâneos velhos de guerra
Ano: 1990
Duração: 175 min. aprox.
Idioma: Português
Formato da Tela: 16x9 Full Frame
Cor: Colorido
Legenda: Não possui
Classificação Indicativa: Livre
País: Brasil
Áudio: NTSC
Gênero: Documentário
Informações Adicionais / Extras:

Livreto "Pantasmas de Brasília", com depoimento de Vladimir Carvalho e ensaio de Sérgio Moriconi


Lançamento: Abril/2013

R$44,90
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Vladimir Carvalho

Diretor

Vladimir Carvalho (Itabaiana, 1935) começou a carreira escrevendo críticas para os jornais A União e Correio da Paraíba. Foi corroteirista de "Aruanda" (1960), de Linduarte Noronha e logo depois, dirigiu com João Ramiro Neto o filme "Romeiros da guia" (1962). Em 1962, na Bahia, foi assistente de produção da primeira fase de "Cabra marcado para morrer" (1984), de Eduardo Coutinho. Seu primeiro longa-metragem foi "O país de São Saruê", durante longo tempo proibido pela censura.
Atuou ainda como roteirista de "Nau catarineta" (1987) e de "Negros do cedro" (1998), ambos de Manfredo Caldas.